domingo, 21 de novembro de 2010

Redescobrindo The Smiths



A voz inconfundível de Steven Morrisey e o timbre marcante das guitarras de Johnny Marr formam o DNA da banda inglesa The Smiths. Um clássico dos anos 80 que redescobri dia destes, sem querer, quando buscava novidades em uma loja de CDS. Fui ao encontro de novidades e acabei ficando com uma coletânea do velho Smiths: The Very Best of The Smiths, lançado em 2001.

Com suas letras carregadas de uma poética que traduzia as dúvidas de uma geração próxima da adolescência e que buscava descobrir seus caminhos - diante de transformações bombásticas nos comportamentos - os Smiths foram o registro de um tempo no qual grandes revoluções foram preparadas e acabaram por ter seu lugar na década seguinte! Chamado pela imprensa inglesa de alternativo o grupo influenciou mais de uma geração de bandas de todo o mundo.

Os títulos das músicas, por vezes quilométricos, já apresentam uma ideia do que espera o ouvinte que quiser curtir alguma nostalgia ou que se atrever a conhecer o som destes ingleses de Manchester. Clássicos estão disponíveis no The Very Best…: The Boy With the Thorn In His Side , There Is a Light That Never Goes Out , Please, Please, Please, Let Me Get What I Want e I Know It´s Over, são alguns deles.

Ouvindo o CD me lembrei de um grande amigo que me apresentou a banda, Jorginho Fagundes. Lembro-me, também, da curiosidade em entender as letras. Esta curiosidade muito me ajudou no estudo do inglês e me fez um admirador, mesmo que não fanático, de um som que – para mim – tem gosto dos belos tempos da adolescência na serra de Nova Friburgo.

Romilson Madeira

Um comentário:

COISAS PEQUENAS E SIMPLES disse...

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